quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Por que não aceitar o desarmamento?


Sou, como tantos, um chefe de família, patriota e  praticante do esporte do tiro.
Tenho visto nos últimos anos, uma política de desarmamento do cidadão e uma perseguição moral aos atletas do tiro, sem que uma verdadeira ação contra o crime organizado, contra as armas ilegais ou um verdadeiro aparelhamento da segurança pública tenha sido levado a cabo.

A constituição garante o direito à vida, à legítima defesa da vida e da propriedade privada.
No Art. 5º diz
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, ...”
Também no item “XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador,...”
No item “XXII - é garantido o direito de propriedade; ...”
“LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;”
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança,”

As estatísticas mostram a ineficiência das políticas de desarmamento em todos locais onde foram implantadas.  O índice de crimes aumentou na vigência do estatuto do desarmamento.

Como está claro, o Estado tem o dever de prover ao cidadão, entre outros direitos, a defesa à vida e à segurança e a proteção de seus bens.
Uma vez que nem sempre as pessoas podem recorrer ao Estado para a proteção de seu direito, sendo então, nesses casos, permitida a autotutela. A legítima defesa se enquadra nessa situação".
O estado que deveria garantir estes direitos é ineficaz em sua função de garantir a segurança do cidadão.

A população atenta à ineficiência do estado e a insegurança que nos bate à porta, rejeitou o estatuto do desarmamento no referendo (que custou cerca de R$400.000.000,00) co cerca de 60 milhões de votos,  temendo perder os resquícios do direito de defesa.
Recentemente Com quase 43.380 votos na enquete da Câmara de Deputados com cerca de 96% de aprovação pela aprovação do projeto de lei 3722/2012, que substitui o estatuto do desarmamento (a maior votação na história da câmara).
http://www2.camara.gov.br/agencia-app/votarEnquete/enquete/EFACA575-3AC4-4A69-96CC-C64F8B05A507

E a votação continua crescendo na média de 600 votos /dia.

Por fim, não garantindo estes direitos, não garantindo a prevenção e punição do crime, termina o estado por desarmar o cidadão de bem impedindo sua última chance de defesa.
Ora, pode, então, o Estado agir em sentido contrário ao mencionado em nossa Magna Carta deixando de cumprir sua obrigação constitucional? A resposta, obviamente, é negativa.
O atual estatuto foi votado, como pode ser conferido, em franco funcionamento do "mensalão", o que me parece colocar esta lei sob suspeita.

Não defendemos a liberação indiscriminada das armas, sim o direito do cidadão de bem, trabalhador, pagador de impostos, habilitado com curso para seu manuseio seguro, aprovado em exame psicotécnico, identificado e com endereço conhecido ter o direito de defender sua vida, sua família e seus bens em posição de igualdade com os criminosos.
Da mesma forma que fazemos com as habilitações de motorista. Se alguém conduzir um carro sem a devida habilitação, pode produzir eventos tão catastróficos quanto um bandido armado. Nem por isto existe uma campanha de “desmotorização”da sociedade.
Vê-se corriqueiramente assassinatos com utensílios de cozinha. Seria lógica uma campanha de controle de facas, rolos de massa e frigideiras?

Quase sempre as políticas de desarmamento são associadas a preparação do caminho para regimes totalitários e à repressão às liberdades individuais, como mostram vários casos na história recente de todos continentes.

O defensores ferrenhos do desarmamento, quando têm a oportunidade de se manifestar, apresentam um discurso puramente ideológico, sem apresentar estudos profissionais ou estatísticas oficiais que os embasem. Recentemente vimos um deputado que apresentava inflamados discursos desarmamentistas ser condenado por corrupção.
Analisando estes fatos somos obrigados a refletir:
A história mostra claramente quem foram os baluartes da liberdade que promoveram campanhas de desarmamento: Hilter, Mussolini, Salazar, Stalin, Chaves, Castro Mao Tse Tung, etc.
Também nos mostra a história que os povos desarmados foram subjugados ou extintos.
Qual a real utilidade de se votar em referendos e enquetes?
Qual o verdadeiro interesse em se repetir um referendo que custaria o bastante para se montar vários batalhões de polícia?
Qual a representatividade de políticos com salários pagos pelo povo a quem devem servir e representar se estes só fazem o que lhes convém em detrimento da vontade e bem estar dos eleitores?
Quem queremos assentados no legislativo e executivo? 

Queremos políticos que apoiam mensaleiros, assaltantes, corruptos, invasores de terras?
Nos restam ainda três armas em defesa da cidadania e de nossos direitos: A JUSTIÇA, A INFORMAÇÃO E O VOTO.

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