segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Coisas que só brasileiro entende.


Seria cômico se não fosse trágico e lamentável    
Se você não  acreditar nisso é porque não vive no Brasil, mas no mundo da lua.
Quando você viajar ao exterior conte um pouco sobre as leis brasileiras ao seu amigo norte-americano ou europeu e até argentino. 
Explique para ele assim:

Se você for com sua esposa, seus filhos, noras, genros, netos, almoçar  fora no domingo e tomar 1 ou 2 chops, ou 1 ou 2 copos de cerveja no  almoço e for parado numa blitz, você paga uma multa de R$1.960,00,  tem a carteira cassada por um ano, o carro apreendido e vai preso.
Se você comer 1, 2 ou 3 bombons de licor, tomar xarope para a tosse ou tomar alguns comprimidos de homeopatia e for parado numa blitz, você paga uma multa de R$ 1.960,00, tem a carteira cassada por um ano, o carro apreendido e vai preso. Se tens dúvidas tome conhecimento da lei que estabeleceu estas punições.

Se você fumar maconha, fumar crack, cheirar cocaína, tomar comprimidos de exstazy, tomar injeção de heroína ou ópio e for parado numa blitz, nada vai acontecer.

Se você roubar, assaltar, estuprar, atropelar e até matar alguém, com um bom advogado, o máximo que vai acontecer é você esperar o julgamento em liberdade e se for condenado como réu primário, ir para 
o regime semi-aberto. E se tiver bom comportamento só vai cumprir um terço da pena.

Já se você roubar milhões de reais do povo ou dos cofres públicos, várias coisas podem acontecer: vai se eleger deputado ou senador, vai passar 15 dias num resort na Bahia em companhia da amante, vai ser 
eleito presidente do Senado, vai ser nomeado ministro ou presidente de uma agência controladora.

E mais um detalhe: se você tiver menos de 18 anos completos, aí você pode beber e dirigir como quiser, roubar, assaltar, estuprar e matar à vontade (quantas pessoas quiser, é verdade mesmo acredite !)  que não tem problema algum. Você só pode ser "aprendido" porque é criança e pega no máximo 3 anos

Agora o melhor de tudo: se você tem uma arma em casa, comprada regularmente depois de passar por todas as dificuldades da compra, com todos os atestados, testes e documentos apresentados e tiver a 
infelicidade de atirar em um bandido que entrou na sua casa para roubar o que é seu, será preso por tentativa de homicídio e terá que pagar indenização ao bandido por danos físicos e morais. Pior ainda se 
o bandido for menor. Aí você está lascado mesmo. E se por acaso ele estiver desarmado, aí é caso de tentativa de homicídio qualificado, sem possibilidade de defesa da vítima. Portanto cuidado: se um bandido entrar na sua casa, antes de atirar pergunte educadamente o que ele deseja, pergunte se ele está armado e pergunte se ele é menor. 
Agora,se ele te matar e for preso,vai receber R$ 922,00 mês x filhos/mês.

Fale que nossas leis ambientais geram a seguinte situação:
Um homem resolve matar sua fome caçando um passarinho, chega um fiscal do IBAMA e ele acaba preso por dois anos sem direito a fiança. Se o caçador vendo a chegada do fiscal, atira nele, dá fim na arma e sai do local evitando o flagrante e se apresenta à polícia dias depois, pode responder em liberdade e acabar sendo inocentado por falta de provas.

Agora veja a cara do seu amigo estrangeiro. Ele vai estar pensando se você é gozador, mentiroso ou ignorante mesmo. Mas, afinal, você é brasileiro mesmo...

Ele só vai te chamar de mentiroso mesmo se você disser que precisa trabalhar 5 meses e 8 dias para pagar os impostos de um ano !

Talvez comece a achar você louco e seu país um hospício, se disser que políticos condenados pela mais alta corte do pais, e sem direito a recorrer (um deles procurado pela INTERPOL por guardar nosso dinheiro na Suíça), estão como deputados na Câmara Federal, e diga mais, que eles são membros da (CCJ) Comissão de Constituição e Justiça !!?

sábado, 1 de junho de 2013

Uma análise fria do desarmamento do cidadão



Em outubro de 2005 ocorreu o referendo para consulta popular se o Brasil desejava o desarmamento da população. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral votaram pelo "não desarmamento" 63,94% dos eleitores e pelo "sim" 36,06%. O voto "não ao desarmamento" venceu em todos os estados brasileiros.

A despeito da vontade popular expressa pelo voto democrático, o governo continuou aumentando os obstáculos e dificuldades com mecanismos altamente burocráticos que vão contra o direito do cidadão à legítima defesa e só aumentam a ilegalidade e a criminalidade no País e impedindo para que o cidadão possua armas e munições para defesa ou esporte.


Evidentemente, o Brasil não quer estatutos ditatoriais que impedem o direito de defesa da vida e do patrimônio. O Povo está cansado de ser refém dos criminosos. O Povo está cansado de promessas vazias que não resistem às estatísticas ou a um mínimo de inteligência.


Numa evidente contradição entre a decisão da população e medidas cada vez mais rígidas impostas pelo Estado para a aquisição de armas, difíceis questões permanecem até hoje sem respostas. Para que serviu de pretexto este processo de decisão popular? Já havia uma decisão antes mesmo da consulta pública? O que mudou e o que ainda pode mudar? Qual a razão de se gastar milhões em uma consulta democrática se a intenção não era respeitar a decisão popular e impedir o direito constitucional de legítima defesa.

A tese defendida por frentes desarmamentistas, lideradas por figuras como Renan Calheiros e José Sarney, em oposição ao direito à legítima defesa, apostava na premissa de que quanto menos armas, menos violência.
Após estes anos de política de desarmamento do cidadão, com milhares de armas legais entregues voluntariamente e centenas de lojas de armas fechadas, o que se viu foi um imenso aumento na criminalidade ao desarmar a população por um lado sem qualquer efeito nos bandidos, que assaltam e matam e obviamente não compram armas em lojas ou sofrem com burocracia e limitação de calibres.
Os defensores do desarmamento, continuam tentando por todos os meios impor sua ideologia, ignorando tanto a voz das urnas, a realidade das estatísticas, o bom senso e o respeito ao direito do cidadão. Chegam mesmo ao ponto de defender a ideia de que policiais devem andar desarmados.
Vejamos alguns dados comparativos que desmentem a retórica desarmamentista:
A ONU divulgou em 2007 estatísticas que comprovam que países com mais armas registradas legalmente tem menos homicídios com arma de fogo, enquanto países com menos armas legalizadas ou sob políticas de desarmamento tem mais homicídios com armas de fogo.

EUA                                          x     Brasil
15000 assassinatos / ano           –     45000 assassinatos / ano

Utah – EUA                               x     Alagoas -Brasil - 2010
2,5 milhões de armas                 –     9558 armas
53 homicídios                            –     2084 homicídios
1 arma por habitante                 –     0,003 armas por habitante
1,9 homicídios / 100 mil habs.   –     66,8 homicídios / 100 mil habitantes

Na Inglaterra, armas com calibre superior ao .22 foram banidas em 1997. No entanto, os crimes de morte cresceram 25% enquanto as invasões a residências tiveram aumento de aproximadamente 40%.

Em comparação na Suíça, onde a venda de armas é livre, verifica-se uma das menores taxas de criminalidade do mundo. Há 2 milhões de armas em circulação, para uma população de 7 milhões de pessoas, e a taxa de homicídios é de 1 para cada 100 mil habitantes.

A redução no comércio de armas de fogo legais no Brasil ao longo destes anos não foi capaz de reduzir a criminalidade uma vez que seu número aumentou neste mesmo período. Ainda segundo dados do Mapa da Violência de 2012, o Brasil é o sexto país mais violento do mundo com uma taxa de 26 homicídios em 100 mil habitantes.

As ações para entrega voluntária de armas de fogo ou a proibição não surtiram efeito positivo no Brasil, um exemplo é o estado de Sergipe que, apesar de estar em segundo lugar no ranking de entrega de armas pela população, o número de homicídios quadruplicou nos últimos dez anos, conforme dados do Mapa da Violência 2012.

Em 2012 o Deputado Peninha apresentou o PL 3722/2012 que revoga o estatuto do desarmamento. Posto em votação popular através de enquete da Câmara Federal, o projeto tem recebido intensa participação popular, atingindo votação recorde e mantendo sempre um percentual acima de 95% pela aprovação do PL 3722/12, numa clara demonstração de que os eleitores desejam a revogação do estatuto do desarmamento.

Qual a razão para tal insistência de certos políticos em desarmar a população? 

A quem representam estes políticos? Fazem eco a uma minoria que sequer chega a 5% em detrimento da vontade de mais de 95%?
Defendem um desarmamento do cidadão e os criminosos continuam armados como exércitos. Nenhuma redução de violência se conseguiu. 
Que motivos? A quem representam? 
Que razões garantem à minoria desarmamentista o direito de impor a mais de 95% da população sua opinião e filosofia?
Se o desarmamento foi rejeitado pelo povo através do voto; se todas estatísticas mostram que não funciona e sua proposta de redução do crime não foi atingida; se a história mostra que onde foi implantado atendeu a interesses autoritários em detrimento dos direitos do povo; se seus maiores defensores são políticos autoritários com currículos questionáveis; e se os porta-vozes do desarmamento do cidadão andam com vários seguranças armados, não há como não pensar que há um interesse não revelado nesta insistência em desarmar o cidadão.
Resta ao cidadão lutar por seus direitos expurgando da vida pública políticos que primam por afrontar a vontade do povo que os elegeu.
Cabe-nos negar-lhes nosso voto!

sexta-feira, 10 de maio de 2013

A Quem Representam os Políticos Desarmamentistas?


No referendo mais de 60 milhões rejeitaram o desarmamento. Desrespeitando a voz das urnas, o governo impôs o estatuto do desarmamento.

Apesar de alardearem que seria a solução para a crescente violência, o estatuto mostrou-se ineficiente em seus objetivos declarados, sendo inclusive extremamente danoso à sociedade, pois desarmou somente os cidadãos respeitadores da lei. Obviamente, criminosos não se deixam afetar por leis ou por campanhas pela paz.

A Câmara colocou em votação aberta o PL 3722/12 que revoga o mal sucedido estatuto e novamente os eleitores apresentaram votação recorde com mais de 51000 votos (até o momento) sendo mais de 95% pela revogação do desarmamento. Nenhuma outra proposta de lei atingiu tal repercussão e participação popular, principalmente com um apoio quase unânime da população.

Evidentemente, o Brasil não quer estatutos ditatoriais que impedem o direito de defesa da vida e do patrimônio. O Povo está cansado de ser refém dos criminosos. O Povo está cansado de promessas vazias que não resistem às estatísticas ou a um mínimo de inteligência.

Qual a razão para tal insistência? A quem representam estes políticos? Fazem eco a uma minoria que sequer chega a 5% em detrimento da vontade de mais de 95%?
Defendem um desarmamento do cidadão e os criminosos continuam armados como exércitos. Nenhuma redução de violência se conseguiu. Que motivos? A quem representam? Que razões garantem à minoria desarmamentista o direito de impor a mais de 95% da população sua opinião e filosofia?
Pela definição de democracia, o voto, a voz e a vontade da maioria deve prevalecer. 
Qualquer coisa diferente disto é ditadura!

 

domingo, 31 de março de 2013

Qual a razão da insistência do governo no desarmamento do cidadão?

A história tem demonstrado que as ações de desarmamento da população sempre precederam os ataques à liberdade, ao direito e aos que ousam discordar como nos exemplos a seguir:
  • União soviética - de 1929 a 1953 - Cerca de 30 milhões de dissidentes mortos e outros tantos encarcerados.
  • China - depois de instituir o desarmamento em 1935, mais de 20 milhões de dissidentes indefesos foram mortos.
  • Alemanha - de 1939 a 1945 - 13 milhões de judeus, ciganos, homossexuais mortos e outros tantos libertados nos campos de concentração. 
  • Uganda - 1970 - Idi Amim Dada, aproveitando-se da legislação de desarmamento e assassinou mais de 300.000 cristãos que "incomodavam" seu regime.
  • Canadá - 1977 - Após uma campanha de restrição ao armamento houve um aumento de 25% nas invasões de residências.
Disfarçadas de campanhas contra a violência, deixam indefesa a população, que fica à mercê dos criminosos sem que o Estado a defenda adequadamente.
Os que defendem a implantação do desarmamento compulsório alegam ser esta uma estratégia fundamental para o combate à violência. Não apresentando nenhum estudo científico, estatístico ou psico-sociológico sério para embasar sua tese, apresentando-a na forma de um dogma religioso ou birra infantil.

Vemos que as estatísticas tem demonstrado, sem sombra de dúvida, que nos lugares onde o cidadão tem a liberdade de possuir armas para defender sua vida e seu patrimônio, o número de assassinatos e roubos é muito menos que nos locais onde o cidadão tem cerceado seu acesso às armas para sua defesa. Ou seja, quanto mais armas nas mãos dos cidadãos e bem, mais os criminosos em mal intencionados refletem antes de se aventurar, portanto menos crimes violentos.

Vejamos a comparação entre o estado de Utah nos EUA x Alagoas no brasil:

Utah - Porte liberado ao cidadão - 2,5 milhões de armas 1 / habitante
x
Alagoas - 9558 armas registradas. - 0.0031 / habitante

Homicídios em 2010:
Utah - 53 x  Alagoas - 2084

Temos no Brasil a particularidade na campanha de desarmamento do cidadão que é o fato de somente se consegue impedir o acesso às armas aos cidadãos cumpridores da lei, pois os criminosos continuam tendo facilidade de conseguir armas de alto poder de fogo pelas vias ilegais.
Isto ocorre sem que o Estado consiga reprimir o contrabando de armas e drogas por nossas fronteiras, tampouco o Estado consegue manter policiais e equipamentos suficientes para socorrer os cidadãos no momento em que suas vidas e patrimônio são ameaçados.
Os políticos que hoje dirigem nosso país têm pleno conhecimento destes fatos, mas gastam milhões na propaganda desarmamentista ao invés de investi-los em nossas polícias.
Que interesses haveriam em gastar milhões em campanhas de desarmamento que não reduzem a violência e que ferem direitos constitucionais básicos como a legítima defesa da vida, da família e do patrimônio, assim como da inviolabilidade do lar?